– Ouça!
– O que?
– O barulho…
– Que barulho?
– Este, ouça!
– Você está louca, volta a dormir.
– Não sou louca, se você parasse de roncar seria mais fácil ouvir. Agora!
– Deve ser um gato rondando a lixeira, agora me deixa dormir em paz!
– Estou com medo, me abraça?
Ranger do colchão, braços gelados em volta do corpo trêmulo.
– O que foi agora?
– Parece que tem alguém no quarto…
– Ai que inferno, hoje se ta impossível mesmo!
– Tem alguém aqui, eu posso sentir…
– Deixa disto mulher, você anda imaginando coisas!
– Olha!
– O que porra?
– Ali no canto do quarto, tem um vulto se mexendo!
– Droga! Ei, quem é que é que tá ai? Eu to armado!
Luz sendo acesa. Clarão iluminando todos os espaços.
Um casal aparentemente chegando de viagem.
Cara de cansaço. Uma criança começa a chorar…
– Tudo bem filha, a gente já chegou, vou te por na cama…
– Não quero mãe, manda eles irem embora!
– Quem minha filha?
– Aqueles dois, deitados na cama…
– Não tem ninguém na sua cama filha, vai troca logo de roupa. E para de inventar que tem fantasma na casa!
Olá querida Paty,
Vim agradecer a sua visita lá no meu novo blog e o comentário, valeui! 😀
E sobre o seu texto, gostei bastante, o fator surpresa no final deu um sabor a mais! 😉
Parabéns pelo novo blog e que este espaço seja bem produtivo e inspirador!
Bjitos!
Lu Muniz
Estou adorando seus contos!!!